Candidatos ao Governo miram redes sociais e crescem até 23% dos seguidores, em média

Dados são da Aduela Ventures, que mediu e avaliou o impacto das mídias sociais na campanha.

Os três candidatos mais bem posicionados nas últimas pesquisas eleitorais para o governo do Maranhão, Weverton, Brandão e Lahesio, tiveram um crescimento médio de 23,6% no número de seguidores no Instagram, desde o começo oficial da campanha eleitoral, 16 de agosto, até o dia 29 de setembro.

Os dados são da Aduela Ventures, empresa de apoio e aceleração de startups, idealizada em parceria com o Grupo Mirante. Inclusive, a estratégia de usar as redes sociais tem sido avaliada como imprescindível pelos candidatos, conforme visto em eleições anteriores.

De acordo com a Aduela, considerando o comportamento de consumo e formato nativo de conteúdo, os candidatos têm utilizado o Whatsapp, Facebook e YouTube para comunicar informações valiosas sobre as suas campanhas, especialmente agora, a poucos dias do 1º turno das eleições. Já o Instagram tem sido usado como uma plataforma de engajamento, interação e com foco em conteúdos rápidos e no formato “stories”.

O mesmo pode ser visto com candidatos aos cargos ao senado e câmara dos deputados federal e estadual, que intensificaram as suas campanhas em redes de conteúdos mais curtos, como o Instagram.

Por meio de lives, chamadas para debates, fotos e trechos de conteúdos maiores, os candidatos buscam captar os votos de indecisos nesse último momento antes da votação no dia 02 de outubro.

Apoio de influencers

Segundo a Aduela, outra estratégia adotada tem sido o Marketing de Influência nas redes sociais, e muitas personalidades influentes têm se posicionado na internet a favor de candidatos.

Mas, as políticas sobre as campanhas eleitorais estão mais rigorosas contra notícias falsas e contratação de influenciadores digitais. Por exemplo, as regras do TSE sobre propaganda eleitoral na internet deixam claras algumas proibições. Veja abaixo:

Permitido

* Propaganda em blogs ou páginas do candidato

* Críticas ou elogios em comentários de postagens feitas pelo eleitorado

* Impulsionamento de conteúdo nas redes sociais

* Envios de mensagens aos eleitores cadastrados

Proibido

* Propaganda paga na internet (Exceto impulsionamento de conteúdo)

* Telemarketing e disparo de campanha em massa

* Propaganda paga na imprensa

Também é possível se manifestar politicamente na internet, inclusive os influenciadores digitais. Porém, o que a legislação proíbe é que os influencers se manifestem e façam campanhas políticas com interesses midiáticos, ou seja, falar bem ou fazer uma ação para candidato no período de campanha com fins monetários.

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